Antes de mais nada, o compromisso da quarta série. Em maio fui à Mariana. Não apaguei de minha memória aquela aula em que dona Sônia da Silva Pessanha fez um ditado que envolvia engarrafamento na cidade de Mariana. Creio que era do Fernando Sabino.
Em Ouro Preto em maio, estendendo a ida em trem para Mariana, lá vivendo uma tarde igual aquela dos idos dias.
Em junho, com Cele, aos 11 do mês, a grande mudança.
Na partida de Vitório, a marca de uma das minhas mais antigas memórias, em que vinha caminhando com Fernando, seu neto, que foi um dos meus melhores amigos de infância; em uma manhã fria que o sol tentava aquecer.
Vitório que contou me algumas das histórias que eu procurava conhecer, as histórias do casamento do meu avô e tantas outras envolvendo Italva.
Já com o peso da idade e a dor insuperável da perda de sua filha Zezé, ele foi indo lentamente, mas não sem antes derrubar rumores em sessões de químico e radioterapia.
Adeus, Vitório.
E, das dores, a inaceitável partida de Alessandro, nosso caro Popov. Dura realidade. Foi um dia antes de Adilson, afilhado de meu pai.
